Professores

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Museu na escola: identificação, avaliação e exposição.

Esta atividade teve por objetivo inteirar os alunos das atividades desenvolvidas em museus de avaliação, registro e identificação de objetos materiais. Este trabalho justifica-se pela necessidade de aproximação do educando do escrever história, que o faz se compreender como sujeito histórico e como produtor de história. Tal percepção dá sentido há sua busca por conhecimentos e valoriza sua autoestima colocando-o como protagonista do processo educativo.
Algumas perguntas permearam este trabalho, como: os alunos apresentarão interesse em pesquisar o passado? Serão capazes de identificar-se com os objetos, entendendo que estes fazem parte das suas histórias? Qual o lugar da história em mundo onde as informações são novas a cada instante e tudo muda tão rápido?
Para tanto, propôs-se como atividade a organização de uma exposição com o tema voltado para brinquedos da infância dos alunos. A primeira etapa constituiu a identificação do objeto: estado de conservação e atividades relacionadas ao objeto.
Na segunda etapa, realizou-se pesquisas para entender como o objeto foi produzido, quais materiais foram utilizados na sua produção, como funciona a sua manutenção. Também pesquisamos acontecimentos marcantes dos anos em que o objeto foi produzido.
Na terceira etapa, produziu-se a ficha do inventário que acompanhou o objeto na exposição. Nesta ficha foram descritos o nome do objeto, sua descrição, localização, sua história, seu significados e o desenho o representando.
Finalizado este processo, iniciou-se a organização da exposição: as carteiras foram organizadas e os brinquedos foram expostos com suas fichas de identificação. Alunos de outras turmas foram convidados a visitar a exposição que contou com explicações individuais de cada brinquedos. A exposição foi registrada pelos alunos em fotografias e vídeos.
A atividade proporcionou aos alunos o entendimento do quão trabalhoso é o trabalho de identificação e catalogação de objetos. Os alunos puderam perceber como este trabalho envolve pesquisa e atenção aos detalhes.
O maior desafio da atividade foi escolher um tema que aproximasse o educando da atividade, fazendo desse trabalho um momento de identificação e personificação e, ao mesmo tempo, de compreensão de que todos estamos inseridos em um contexto maior e que a nossa história é parte da história do mundo.
A partir da atividade realizada percebeu-se que a TDICS podem passar a fazer parte dos trabalhos de maneira espontânea, como algo inerente ao estudo. Este trabalho seria impossível de realizar sem o uso da internet, uma vez que a informações necessárias não se encontram no material didático.

Inicialmente os alunos apresentaram resistência a atividade alegando que exigiria muito trabalho. Conforme a atividade foi sendo encaminha pode-se perceber que o interesse passou a crescer, principalmente em conhecer o processo de produção dos objetos. Mediante ao roteiro proposto, todos foram capazes de avaliar, identificar e até recomendar técnicas de conservação para os brinquedos.  















































































                        
 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Homenagem às mães na EEB Professora Maria Angélica Calazans


       Na tarde de sábado, dia nove de maio a EEB Professora Maria Angélica Calazans com a participação do CEI da Mônica promoveu uma grandiosa homenagem a todas as mães das comunidades que integram a escola e demais convidadas. Para homenageá-las foram feitas 15 apresentações entre cantos, teatros e poesias, envolvendo alunos desde a creche até o 9º ano. 
       A Diretora Pedrinha Formentin Matiola conduziu as apresentações que proporcionaram momentos de alegria, risos e emoção. Após as apresentações houve sorteio de brindes e um gostoso café oferecido pela APP da EEB Professora Maria Angélica Calazans e pelo CEI da Mônica. As mamães também puderam conversar com os professores e receber os boletins referentes ao primeiro bimestre de 2015.

     De acordo com a Diretora Pedrinha o evento foi um sucesso que contou com a presença de 134 mães. Uma oportunidade ímpar de confraternizar, rever as amigas, conhecidas, fazer novas amizades e lembrar esta pessoa tão importante e especial que nos deu o bem mais precioso, a vida. Mamãe receba o nosso abraço e os nossos parabéns!

segunda-feira, 30 de março de 2015

ANÁLISE DAS NARRATIVAS DIGITAIS



Curso de Pós Graduação em Educação na Cultura Digital
Tutora: Vanessa Klaumann
Escola: EEB Professora Maria Angélica Calazans
Acadêmicas: - Keuly Dariana Badel
                       - Sheila Nunes
            - Thaís Maristela Petersen

ANÁLISE DAS NARRATIVAS DIGITAIS

O desenvolvimento das três experiências práticas do projeto “CONTAR E RECRIAR: a apropriação das fábulas e criação de HQS” foi pensado levando-se em consideração a realidade de cada disciplina e turma nas quais as cursistas trabalham. Desta forma, algumas adaptações tiveram que acontecer para que o projeto se concretizasse.
A professora Thais Maristela Petersen, por exemplo, começou o ano letivo de 2015 atuando em outra escola, diferente daquela na qual estava ano passado. Sendo assim, sua realidade escolar foi outra. A EEB Eliseu Guilherme, sua escola atual, recebeu sua sede este ano, depois de três anos em reforma, fragmentada em três polos diferentes. Por isso, sua infraestrutura ainda está passando por algumas melhorias, como por exemplo, a sala informatizada, que ainda não apresenta estrutura para receber os alunos.
Desta forma, foi necessário realizar algumas modificações no projeto inicial para alcançar os objetivos pretendidos. Então, a solução encontrada, ao invés de confeccionarem suas histórias em quadrinhos no HQ, as mesmas foram dramatizadas e registradas em forma de vídeo. Entretanto mesmo com os empecilhos encontrados, vale destacar alguns pontos positivos, como o grande auxílio recebido da professora de tecnologia, que não mediu esforços para a concretização do trabalho.
Enquanto isso, as professoras Sheila Nunes e Keuly Dariana Badel, encontraram muitos obstáculos para a realização do projeto, como a falta de tempo, computadores sucateados e sem o programa necessário, a falta de conhecimento por parte dos alunos quanto ao domínio da tecnologia, entre outros problemas que atrasaram o cumprimento do prazo do trabalho.
No entanto, o resultado foi um esforço em grupo, alunos e professores. Contamos e recontamos histórias, nos apropriamos e fizemos nossas releituras. A interpretação das Fábulas de Iauaretê nos permitiu conhecer um pouco mais sobre a cosmovisão indígena, a relação com a natureza, os animais nativos do Brasil. Como não conseguimos utilizar o programa próprio para a produção de histórias em quadrinho, utilizamos o powerpoint para a conclusão da atividade. No total foram doze histórias recontadas, das quais duas já se encontram disponíveis neste blog. A utilização dessa ferramenta foi muito importante aprendemos a explorar novos caminhos, por poucos conhecidos. No mais, este trabalho serviu também de inspiração para outros projetos que vem sendo desenvolvidos na escola. Venha conhecer-nos!



Narrativas digitais que resultaram do projeto "Contar e recriar:a apropriação das fábulas e criação de HQS".





CONTAR E RECRIAR: a apropriação das fábulas e criação de HQS.

INTRODUÇÃO 

Os gêneros textuais são importantes ferramentas no processo de aliar a teoria à prática, pois permitem relacionar conceitos gramaticais à construção de pensamento, leitura, interpretação e, consequentemente, como resultado de um trabalho minucioso, a produção de texto de acordo com sua visão de mundo e estrutura do gênero selecionado. Pensando nisso, propomos trabalhar com o gênero textual fábula, pois são textos antigos, geralmente curtos, de fácil entendimento, atrativos por envolverem seres fictícios e que trazem ensinamentos verdadeiros, mas que podem passar por várias adaptações, dependendo do contexto histórico. A fábula nos permite muitas indagações principalmente no que diz respeito às visões de mundo diferentes. Para exemplificar, podemos citar a fábula “A Cigarra e a Formiga”, escrita originalmente por Esopo, na qual a formiga não ajuda a cigarra a se proteger do frio invernal, pois fica revoltada pelo fato de ela ter cantado o verão inteiro. Atualmente, cantar, dançar e outros meios de expressão artística são valorizados e remunerados, o que não acontecia na época em que a fábula foi escrita. Assim, explicar que o contexto, ou seja, a época em que essas fábula foram escritas era totalmente diferente de hoje e criar com os alunos novas possibilidades interpretativas. Essa conhecida fábula, desde a sua publicação original, foi reescrita muitas vezes e sendo adaptada em consonância com o momento pelo qual passava o autor que a reescrevia. Monteiro Lobato elaborou duas reescritas de A Cigarra e a Formiga, fábula originalmente contada por Esopo. Em suas versões, ele apresenta diferentes finais modificando as características atribuídas normalmente aos animais citados. Se os autores podem fazer isso, nós também podemos. Por isso, propomos realizar este trabalho de leitura, análise, interpretação e reescrita de fábulas, pedindo-lhes que, depois de selecionarem a fábula que mais gostaram, pensarem em como adaptá-las ao nosso cotidiano, seja quanto à linguagem utilizada, aos personagens, ao cenário, seja quanto aos valores e visão de mundo que julgassem mais apropriados à fábula em questão.

OBJETIVOS

Este trabalho tem por objetivo contribuir para a formação de educandos, integrando criticamente e criativamente as tecnologias digitais de informação e comunicação no contexto escolar. Para atingir o objetivo geral deste trabalho, foram definidos os seguintes objetivos específicos: 
  • Contextualizar as fábulas no seu tempo histórico; 
  • Criar novas possibilidades interpretativas para as fábulas; 
  • Reconhecer os diferentes gêneros textuais e suas respectivas estruturas e funções; 
  • Introduzir as tecnologias de criação de histórias em quadrinhos (HQs);
  • Promover a socialização dos conhecimentos produzidos. 
METODOLOGIA

Nossa proposta de sequência didática com o uso das mídias é a de “atualizar” as fábulas mais conhecidas utilizando, para isso, algumas tecnologias que estão ao nosso alcance. Inicialmente, pretendemos explicar aos alunos a proposta e debatermos sobre suas opiniões, dúvidas e sugestões. Faremos um momento de contação de fábulas para que os alunos interpretem, socializem opiniões, recontem histórias e recriem personagens e cenários. Esse momento será muito importante, pois será o primeiro contato com as histórias que se tornarão HQs. Depois disso, vamos à sala informatizada para que selecionem uma fábula, imprimam e a salvem no computador. Com a fábula em mãos, queremos que a levem para casa e, com a ajuda dos pais leiam e reflitam sobre tudo o que julgarem importante e merece ser destacado para debatermos em sala. O próximo passo é adaptarmos a fábula selecionada ao nosso cotidiano, prestando atenção à linguagem, estrutura, personagens e outros elementos da narrativa importantes para o desenvolvimento da história. Após um esboço da produção no caderno, voltamos para a sala informatizada para utilizar uma ferramenta bem interessante chamada Hagáque, disponibilizada pelo Linux Educacional, com o objetivo de transformar a fábula numa história em quadrinhos. Esse procedimento pretende fazer com que os alunos percebam a noção de espaço, personagens, criatividade, balões e demais aspectos relevantes de uma história em quadrinhos. Depois disso, com a ajuda do multimídia, as histórias em quadrinhos serão socializadas, levando em consideração as críticas, sugestões e respectivas dúvidas que ainda possuem. As histórias em quadrinhos serão melhoradas e, posteriormente, disponibilizadas no blog da escola, contendo a versão original da fábula e sua respectiva adaptação, o que permitirá com que outros alunos vejam, comentem e interajam. Este projeto será aplicado com uma turma do ensino fundamental séries iniciais e duas turmas do ensino fundamental séries finais. A contação de histórias será feita em espaços abertos que permitam uma troca de experiências diferente da realizada em sala de aula. Para a produção das histórias em quadrinhos utilizaremos o laboratório de informática da escola. Equipamentos como máquinas fotográficas e filmadoras serão fundamentais para os registros das atividades desenvolvidas.